2030. Metas para os eventos e o turismo

Introdução

A introdução destaca a relevância econômica do setor de eventos e turismo no Brasil, com impacto significativo no PIB e na geração de empregos. Apesar do potencial, o texto ressalta desafios estruturais, como a falta de continuidade nas políticas públicas e a baixa competitividade internacional. A necessidade de governança integrada e de união do trade é apontada como essencial para o crescimento sustentável do setor até 2030.

Destaques:

• Impacto econômico: 25 milhões de empregos e 12,93% do PIB nacional antes da pandemia.

• Críticas à falta de continuidade nas políticas públicas e ao papel do Estado como impulsionador estratégico.

Segue a resenha do livro Academia - 2030: Metas para os Eventos e o Turismo, com base nos dez primeiros artigos disponibilizados. Este é um trabalho ambicioso e abrangente que reúne especialistas para delinear diretrizes, desafios e soluções para a indústria de eventos e turismo até 2030.

Visão Geral

O livro oferece uma visão crítica e estratégica sobre o futuro dos eventos e do turismo, considerando transformações sociais, econômicas e tecnológicas. Cada autor contribui com uma perspectiva única, abordando desde sustentabilidade e inovação até educação continuada e políticas públicas.

Desenvolvimento Sustentável (Adenauer Góes)

Góes destaca que o desenvolvimento sustentável é um dos maiores desafios da humanidade. Ele argumenta que, para alinhar crescimento e preservação ambiental, é essencial integrar consciência e planejamento em todas as ações humanas, com destaque para a educação e a gestão pública.

Pontos-chave:

• Educação como base para a mudança cultural e sustentável.

• Planejamento urbano e políticas locais como catalisadores do desenvolvimento sustentável.

• Necessidade de prefeitos comprometidos com metas globais de sustentabilidade.

O Futuro do Turismo (Alexandre Sampaio)

Sampaio explora as transformações no turismo, especialmente no cenário pós-pandemia. Ele aborda o papel das parcerias público-privadas, investimentos em infraestrutura e inovação digital como elementos essenciais para o avanço do setor até 2030.

Pontos-chave:

• Reformas tributárias e políticas públicas como facilitadores do crescimento.

• Foco em destinos regionais e experiências sustentáveis.

• Necessidade de qualificação profissional e melhorias na segurança.

Tendências do Turismo na Próxima Década (Anita Pires)

Anita Pires analisa o turismo como um motor de inclusão social e desenvolvimento sustentável. Ela enfatiza o papel da economia criativa e do turismo cultural no fortalecimento de destinos e comunidades.

Pontos-chave:

• Turismo cultural como ferramenta para proteger patrimônios e gerar renda.

• Indústrias criativas impulsionando destinos turísticos.

• Importância da gestão adequada e do planejamento sustentável.

Eternos Aprendizes (Antônia Marisa Canton)

Canton reflete sobre a importância da educação continuada e do aprendizado ao longo da vida para adaptar-se às mudanças no mercado de trabalho. Ela aborda como tecnologias disruptivas e novas metodologias de ensino moldam o profissional do futuro.

Pontos-chave:

• Necessidade de cursos técnicos e de curta duração para atender à demanda do mercado.

• Importância de habilidades tecnológicas e transversais no mercado de eventos e turismo.

• O impacto da revolução digital na educação e no trabalho.

Por Que o Setor de Turismo e Eventos Avança e Retorna? (Anya Ribeiro)

Ribeiro traça uma retrospectiva do turismo no Brasil, destacando avanços e retrocessos nas políticas públicas. Ela argumenta que a descontinuidade administrativa compromete o desenvolvimento sustentável do setor.

Pontos-chave:

• Importância da governança integrada e descentralizada.

• Necessidade de políticas públicas estáveis e consistentes.

• Legado do Plano Nacional de Turismo 2003-2007 como modelo de gestão.

Nossa Missão (Armando Campos Mello)

Campos Mello explora a evolução da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, refletindo sobre os desafios e as conquistas do setor. Ele ressalta a necessidade de adaptar conceitos às novas dinâmicas tecnológicas e de mercado.

Pontos-chave:

• Eventos como ferramentas para medir impacto imediato e conectar pessoas.

• Turismo interno como pilar do desenvolvimento brasileiro.

• Integração de tecnologia e experiência como diferencial competitivo.

Gracias a La Vida (Caio Carvalho)

Carvalho compartilha reflexões sobre sua trajetória no turismo e eventos, destacando a importância de conhecer o Brasil profundamente. Ele enfatiza o papel do turismo sustentável e das campanhas de conscientização social.

Pontos-chave:

• Valorização do turismo local como estratégia para inclusão social.

• Iniciativas de conscientização contra o turismo sexual.

• Transformação cultural por meio de eventos regionais e nacionais.

Nunca Nada para Ninguém... E Será Pra Sempre? (Carlos Alberto Júlio)

Júlio aborda a dependência excessiva do turismo e eventos em relação às políticas públicas, sugerindo que a iniciativa privada assuma um papel mais proativo.

Pontos-chave:

• Criação de uma entidade técnica, apolítica, para gerir o turismo.

• Valorização do turista nacional como estratégia de crescimento.

• Marketing de destinos e infraestrutura como prioridades.

Eventos: Felicidade e Longevidade Humana (Chieko Aoki)

Aoki reflete sobre o papel dos eventos na promoção da felicidade e do bem-estar humano. Ela destaca a importância da hospitalidade em criar conexões e experiências memoráveis.

Pontos-chave:

• Eventos como espaços para conexões significativas e aprendizado.

• A hospitalidade como meio para gerar acolhimento e bem-estar.

• Transformação social por meio da celebração e da união.

Resiliência da Aviação e o Turismo (Eduardo Sanovicz)

Sanovicz explora o papel da aviação na retomada do turismo no Brasil, destacando sua resiliência em tempos de crise. Ele aborda desafios estruturais e a necessidade de um ambiente regulatório mais competitivo.

Pontos-chave:

• Revisão de políticas tributárias e custos de operação como prioridade.

• Aviação como facilitadora de integração regional e desenvolvimento turístico.

• Investimentos em infraestrutura aeroportuária como base para o crescimento.

Segue a resenha dos próximos 10 artigos do livro Academia - 2030: Metas para os Eventos e o Turismo. Estes artigos continuam a enriquecer a obra com perspectivas diversas sobre os desafios e oportunidades para a indústria de eventos e turismo.

Transformações Tecnológicas e Comportamentais no Turismo (Elza Tsumori)

Elza Tsumori analisa as mudanças tecnológicas que moldam o comportamento do consumidor no turismo. Ela explora o impacto do Metaverso, NFTs e inteligência artificial, destacando a crescente exigência dos consumidores por experiências personalizadas. O capítulo também aborda a desigualdade no acesso a tecnologias e o papel da Agenda 2030 como um guia para alinhar inovação e sustentabilidade.

Destaques:

• Tecnologias emergentes, como Metaverso e NFTs, transformando a experiência turística.

• Necessidade de ampliar o acesso às inovações para reduzir desigualdades sociais.

Turismo: Visão Estratégica para 2030 (Enid Câmara)

Enid Câmara reflete sobre a evolução do turismo no Brasil e no mundo, enfatizando a importância do planejamento estratégico e da governança integrada. O artigo propõe que a indústria do turismo adote uma abordagem proativa para aproveitar as oportunidades apresentadas por megatendências, como o envelhecimento populacional e a urbanização crescente.

Destaques:

• O turismo como motor para inclusão social e desenvolvimento sustentável.

• Importância da integração entre planejamento local e global.

A Indústria de Eventos em 2030 (Fernando Elimelek)

Fernando Elimelek destaca o crescimento exponencial da indústria de eventos, impulsionado por criatividade, tecnologia e sustentabilidade. Ele reforça a importância de medir o retorno sobre investimento (ROI) para atrair patrocinadores e garantir a viabilidade econômica dos eventos.

Destaques:

• Eventos como estratégia de branding e fidelização.

• A Agenda 2030 como um marco para integrar sustentabilidade no setor.

Turismo Sustentável: Presente ou Futuro? (Guilherme Paulus)

Guilherme Paulus explora o conceito de turismo sustentável, enfatizando que práticas sustentáveis devem ser a base para o crescimento da indústria. Ele destaca o papel das agendas ESG e da educação como ferramentas essenciais para criar um turismo mais inclusivo e equilibrado.

Destaques:

• Educação como chave para a conscientização ambiental.

• Sustentabilidade como um diferencial competitivo.

O Futuro dos Eventos (Guilhermo Alcorta)

Guilhermo Alcorta discute como os eventos evoluíram ao longo das décadas, enfatizando a importância do contato humano e do networking presencial. Ele sugere que a tecnologia deve ser usada para complementar, e não substituir, a experiência presencial.

Destaques:

• Eventos como plataformas para inovação e construção de comunidades.

• Brasil como destino com potencial para liderar o mercado global de eventos.

Resiliência e Inovação no Turismo e Eventos (Ibrahim Tahtouh)

Ibrahim Tahtouh reflete sobre sua trajetória profissional e os desafios enfrentados pela indústria de turismo e eventos. Ele destaca a importância da resiliência e da união setorial para superar crises, como a pandemia de COVID-19, e construir um futuro sustentável.

Destaques:

• Superação de adversidades por meio da colaboração e inovação.

• A importância de fomentar uma cultura de criatividade no setor.

Esporte e Desenvolvimento Sustentável (José Estevão Cocco)

José Estevão Cocco explora a conexão entre eventos esportivos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ele argumenta que o esporte pode ser uma ferramenta poderosa para promover inclusão social, saúde e educação.

Destaques:

• Esporte como promotor de mudanças sociais e desenvolvimento sustentável.

• Exemplos de sucesso em integrar esporte e responsabilidade social.

Desafios da Retomada Pós-COVID-19 (José Rafael Guagliardi)

José Rafael Guagliardi analisa o impacto da pandemia de COVID-19 na indústria de eventos e turismo. Ele discute a importância de adotar práticas ESG e a transformação digital para garantir resiliência e inovação no setor.

Destaques:

• Pandemia como catalisador para mudanças estruturais no setor.

• Práticas ESG como pilares para o futuro do turismo.

Modelo de Gestão do Turismo no Brasil (Mário Beni)

Mário Beni propõe um modelo de governança compartilhada entre setor público e privado para fortalecer o turismo no Brasil. Ele enfatiza a importância de descentralizar recursos e integrar esforços locais e regionais.

Destaques:

• Governança como elemento central para o sucesso do turismo regional.

• Parcerias público-privadas como caminho para superar limitações orçamentárias.

Nova Engenharia Turística (Milton Zuanazzi)

Milton Zuanazzi destaca a necessidade de repensar a governança no turismo, com foco na eficiência e sustentabilidade. Ele propõe uma "nova engenharia" que integre diversos setores para maximizar o impacto econômico e social do turismo.

Destaques:

• Necessidade de políticas públicas que favoreçam inovação e colaboração.

• Integração entre universidades, setor privado e governo como chave para o desenvolvimento.

Segue a continuação da resenha do livro Academia - 2030: Metas para os Eventos e o Turismo, com base na introdução e nos próximos 10 artigos.

Regras para o Turismo em 2030 (Raimundo Peres)

Peres reflete sobre a necessidade de inovação, criatividade e alianças estratégicas no setor. Ele aborda o impacto da revolução cibernética e da inteligência artificial na criação de experiências personalizadas para turistas e defende que a resiliência e a flexibilidade organizacional são cruciais para lidar com crises futuras.

Destaques:

• A importância da criatividade no design de produtos turísticos.

• Alianças estratégicas como meio de criar sinergia e enfrentar desafios.

Turismo Religioso e Projeções até 2030 (Roberto Pereira)

Pereira explora o potencial do turismo religioso no Brasil, um segmento em crescimento que movimenta bilhões anualmente. Ele destaca o impacto econômico em pequenas comunidades e a relevância de santuários como atrativos turísticos, enfatizando a diversificação do público e a inclusão de outras religiões além do catolicismo.

Destaques:

• Turismo religioso movimenta 4,4 bilhões de dólares no Brasil anualmente.

• Exemplos de sucesso incluem o Círio de Nazaré e o Santuário de Aparecida.

Transformações em Viagens e Hospitalidade (Roland Bonadona)

Bonadona reflete sobre o impacto das transformações digitais no setor de hospitalidade e turismo. Ele discute como tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada e metaverso estão redefinindo experiências e estratégias de mercado.

Destaques:

• Transformação digital e personalização de experiências como tendências dominantes.

• O papel crescente das startups em oferecer soluções inovadoras.

Sustentabilidade e Inclusão nos Eventos e Turismo (Romano Pansera)

Pansera aborda a necessidade de inclusão, sustentabilidade e inovação no setor. Ele sugere que práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) devem ser integradas às operações, enquanto a digitalização e a resiliência são destacadas como pilares essenciais.

Destaques:

• Crescimento sustentável com práticas de redução de impacto ambiental.

• Inovação e digitalização como chaves para atender às novas demandas sociais.

Futuro dos Eventos (Roosevelt Hamam)

Hamam reflete sobre as mudanças no setor de eventos, destacando como as tecnologias virtuais podem aumentar a eficiência e a conectividade. Ele propõe uma visão futurista, onde avanços audiovisuais e logísticos redefinem a experiência dos eventos.

Destaques:

• Utilização de ferramentas virtuais para reduzir custos e ampliar o alcance dos eventos.

• A importância de planejar para um futuro dinâmico e tecnológico.

Reflexões sobre Governança no Turismo (Silvio Barros II)

Barros critica a dependência do setor de turismo em relação ao Estado e defende uma abordagem mais proativa por parte da iniciativa privada. Ele sugere a criação de uma entidade técnica independente para planejar e executar estratégias nacionais de turismo.

Destaques:

• Necessidade de uma governança técnica e apolítica para o setor.

• Valorização do turismo nacional como estratégia de crescimento sustentável.

Adaptação e Inovação (Toni Sando)

Sando explora os desafios e oportunidades de um mundo em transformação, enfatizando a importância da tecnologia, da sustentabilidade e da personalização nas experiências de eventos e turismo.

Destaques:

• Crescente relevância de práticas ESG no setor de eventos.

• Personalização e experiência como fatores essenciais para o sucesso.

Do Egoevento ao Ecoevento (Vera Simão)

Simão propõe uma transição dos eventos centrados no ego para aqueles que promovem sustentabilidade e inclusão. Ela sugere práticas como reutilização de materiais, neutralização de emissões de carbono e inclusão social para transformar o setor.

Destaques:

• Introdução de práticas ESG nos eventos para garantir sua sustentabilidade.

• Redução de desperdício e promoção de consumo consciente.

O Turismo no Horizonte de 2030 (Virgílio Carvalho)

Carvalho analisa como o turismo pode evoluir até 2030, destacando o aumento do turismo de natureza, religioso e comunitário. Ele enfatiza a necessidade de sustentabilidade e a reconexão dos turistas com suas origens e tradições.

Destaques:

• Turismo rural e comunitário como tendências em crescimento.

• Sustentabilidade como requisito para a competitividade dos destinos.

Conclusão

Esses artigos ampliam o entendimento sobre os desafios e oportunidades do setor de eventos e turismo para 2030. Eles enfatizam a importância da inovação, inclusão e sustentabilidade, propondo uma visão de futuro que alia tecnologia a práticas responsáveis. Se desejar, posso continuar com os próximos artigos ou detalhar algum tema específico.