A Teologia do Espírito nos antigos profetas

O fluir deste projeto segue uma trajetória que agora começa a ficar melhor trilhada. O primeiro capítulo é aberto com uma história da interpretação. Os principais colaboradores e suas dissertações sobre o Espírito nos Antigos Profetas são examinados. Embora a pesquisa não abranja todos os trabalhos que tratam do Espírito nos Antigos Profetas, aqueles que contribuem com exemplos importantes são avaliados. Este levantamento da literatura revelou a existência de uma lacuna na atenção minuciosa aos Antigos Profetas para o desenvolvimento de qualquer pneumatologia, sem falar na construção de uma teologia Pentecostal. Dois amplos movimentos são importantes dentro daqueles que oferecem uma teologia do Espírito: um movimento histórico e um teológico através dos textos dos Antigos Profetas em busca do Espírito. O capítulo dois trata da metodologia que envolve o Espírito nos Antigos Profetas. Ele percorre uma espécie de hermenêutica Pentecostal narratológica dos Antigos Profetas que é então apresentada envolvendo o Espírito nos Antigos Profetas. Este capítulo supõe que minha própria comunidade-igreja seja capaz de oferecer contribuições construtivas para ouvir o Espírito nos Antigos Profetas em direção a uma teologia Pentecostal do Espírito nos Antigos Profetas. O capítulo três fornece uma história dos efeitos (ou Wirkungsgeschichte) ao abordar os textos espirituais dos Antigos Profetas junto com os primeiros Pentecostais Norte-Americanos, especificamente as revistas do período entre 1906-1920, a fim de oferecer uma melhor orientação sobre como as comunidades Pentecostais interpretaram esses textos quando elas estavam sendo formadas.  

Os capítulos de quatro a sete aplicam a hermenêutica do capítulo dois aos conjuntos de textos do Espírito no Antigos Profetas. Os capítulos seguintes são unidades literárias maiores que incluem várias referências ao Espírito de Yahweh/Deus, mas são agrupadas como unidades narratológicas em prol da concisão e estrutura. O capítulo quatro trata dos juízes que experimentaram explicitamente o Espírito libertador do Senhor. O capítulo cinco trata das experiências musicais e proféticas de Saul e Davi do Espírito de Yahweh /Deus tanto para o bem quanto para o mal. O capítulo seis aborda as ambiguidades do Espírito no contexto do profeta Micaías. O capítulo sete trata da passagem do Espírito da verdadeira filiação profética de Elias a Eliseu. O capítulo oito intenta uma teologia Pentecostal construtiva do Espírito à luz do estudo do Espírito nos Antigos Profetas expostos nos capítulos exegéticos anteriores e no Wirkungsgeschichte do capítulo três. Por fim, o último capítulo resume brevemente as contribuições deste estudo e apresenta vários potenciais estudos futuros trazidos à luz por meio do que precedeu.