A história da educação teológica no Pentecostalismo Brasileiro

A educação teológica formal foi alvo de muitas críticas durante a histórica das Assembleias de Deus e por meio desta pesquisa procurar-se-á analisar a relação conflitiva entre a educação teológica forma e a experiência religiosa representada no contexto das Assembleias de Deus no Brasil. A costumeira postura de resistência à educação teológica forma foi fruto do anti-intelectualismo, marca do reavivamento, o que criou um dualismo entre a educação teológica formal e a experiência religiosa, a razão e o sentimento. Justifica-se a pesquisa deste tema pelo fato de que, mesmo tendo havido avanços no que diz respeito ao reconhecimento da importância da educação teológica no seio do protestantismo, todavia muitos líderes preferem a teologia devocional em detrimento de uma teologia acadêmica de reflexão aprofundada. 
Teve-se como resultado mais expressivo do conjunto de pesquisas documental e bibliográfica, a confirmação do conflito que houve entre a missão sueca, contrária à fundação de institutos bíblicos e a missão americana, que apoiava a fundação destes institutos. O presente trabalho, desenvolve-se ao longo de três capítulos, nos quais estarão sendo apresentados de forma que sua textualidade interna seja coesa e articulada, sendo que no primeiro capítulo aborda-se a apresentação de fatos históricos que discorrem acerca do desenvolvimento da Educação Teológica nas Assembleias de Deus no Brasil ao longo da história. Já no segundo capítulo, abre-se as discussões sobre o avanço da educação teológica, com o surgimento do primeiro Instituto Bíblico pentecostal em solo brasileiro.  O terceiro capítulo trata das variáveis relacionadas à consolidação e ao fortalecimento da experiência religiosa nas Assembleias de Deus no Brasil a partir da implantação do projeto de educação teológica formal, sendo que estes conceitos são aprofundados e correlacionados nas considerações finais, bem como sugestões e contribuições para trabalhos futuros.