Aos homens que amei

Não esperem de mim literatura, poesia em tom maior, com ou sem rima. Nada disso! O que está nas páginas deste livro, prefiro chamar de “poeminhas”, não é menosprezo, é carinho, um jeito simples dos sentimentos. Em cada página, há apenas um “flash” dos corações diante das delícias e armadilhas do Amor. Tem muito, muito, das coisas que vivi – e continuo vivendo –, mas também é fruto de um trabalho de dez anos em rádio, com o quadro De Mulher pra Mulher, o clássico “consultório sentimental”, maior audiência do meu programa, que já rendeu dois livros, Abaixo a mulher capacho e Homens que somem. Protegidas pelo anonimato, as ouvintes contavam suas dores e paixões, sem limites e pudores; e não demorou para que homens também resolvessem desabafar, perdidos em suas emoções e contradições. Tantas histórias viraram versos, e o saldo dessa experiência foi deixar claro que não existem fronteiras para o Amor, todas as ligações afetivas levam a gente para o mesmo lugar: o de quebrar a cara e ficar mais belo!